Na
próxima segunda-feira, 19 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Combate à
Cefaleia. A data chama atenção para um problema comum, mas, muitas vezes,
negligenciado: a dor de cabeça frequente. Embora a grande maioria das pessoas
conviva com esse incômodo no dia a dia, nem sempre a dor é algo passageiro e
sem gravidade.
“Devem
ser investigadas cefaleias que surgem com grande intensidade, especialmente na
região da nuca, e ocorrem várias vezes ao dia ou durante dias consecutivos.
Outro ponto importante é se ela acompanha sintomas neurológicos, como fraqueza
generalizada, desmaio e alterações na visão”, explica o enfermeiro e professor
do curso de Enfermagem da UNINASSAU Rio de Janeiro, Rodrigo Oliveira.
Além de
causas clínicas, fatores emocionais também costumam estar por trás do problema.
O estresse é um dos principais gatilhos. “As tensões do cotidiano podem liberar
substâncias em nosso corpo que atuam no cérebro, produzindo, por consequência,
a cefaleia”, afirma. Por isso, é fundamental observar o contexto emocional
quando a dor aparece e buscar apoio de profissionais capacitados, especialmente
se houver outros sinais de sofrimento psíquico.
Para
prevenir o surgimento das dores, manter uma rotina equilibrada é essencial.
Isso inclui sono de qualidade, alimentação adequada, boa hidratação, prática
regular de atividades físicas e controle da pressão arterial. Além disso,
conhecer o próprio corpo pode ajudar a identificar gatilhos específicos. É
importante perceber, por exemplo, se a dor aparece depois do consumo de certos
alimentos ou de alguma atividade em particular.
A
automedicação, comum nesses casos, também representa um risco à saúde. O uso
frequente de analgésicos sem prescrição médica pode comprometer outros órgãos e
sistemas. “O uso de medicamentos para o tratamento crônico de cefaleia deve ser
feito com acompanhamento. Caso as dores sejam muito intensas ou prolongadas, é
indispensável procurar um profissional de saúde para exames e diagnóstico
correto”, alerta o especialista.
Embora
essa condição esteja presente na vida de muitas pessoas, é importante lembrar
que sentir dor constantemente não é normal. Em vez de apenas conviver com o
incômodo, o ideal é investigar as causas e buscar tratamento adequado.
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