Volta às aulas: instituições de ensino devem redobrar a atenção à higienização de bebedouros para garantir água limpa aos alunos
Com o início do novo semestre letivo, instituições de ensino devem reforçar os cuidados com a infraestrutura escolar para assegurar ambientes saudáveis. Entre os pontos críticos de atenção está a higienização dos bebedouros, que quando estão malconservados, podem se tornar fontes de contaminação por bactérias, germes e até metais pesados.
Com base nas recomendações da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (ABRALIMP), confira as orientações disponibilizadas por Fabiane Gomes da Silva, Coordenadora de Projetos de Infra Serviços do Grupo GPS e associada da entidade:
Bebedouro modelo galão:
- Lave as mãos, utilize luvas e desligue o bebedouro da tomada;
- Remova o galão vazio e esvazie o reservatório acionando a torneira;
- Com um pano de microfibra ou descartável, borrife detergente neutro e limpe o interior do reservatório;
- Enxágue o reservatório e seque-o completamente com o auxílio do pano microfibra ou descartável limpo e seco;
- Retire a grelha de contenção de água e limpe com fibra branca e detergente neutro. Seque em seguida;
- Para a parte externa, repita o processo com fibra branca e detergente neutro, enxaguando e secando com pano limpo.
Purificador modelo torre ou pressão:
- Lave as mãos, utilize luvas e desligue o equipamento da tomada;
- Com fibra branca e detergente neutro, limpe os bicos de saída de água, enxágue com pano microfibra e seque;
- Limpe também a área do ralo de água e seque da mesma forma;
- Para concluir, limpe a parte externa do purificador, com a fibra branca e detergente neutro, realizando movimentos de cima para baixo e secando com o pano de microfibra ou descartável.
Importante: os bicos e torneiras podem ser removidos para higienização pela equipe de manutenção. Já a limpeza das partes internas deve ser realizada pela assistência técnica do fabricante. Ademais, a manutenção dos bebedouros deve atender à Portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde, que exige a presença de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre, 2 mg/L de cloro residual combinado ou 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição de água, incluindo reservatórios e redes internas.
Além de preservar a qualidade da água, a higienização periódica ajuda a evitar a contaminação por substâncias nocivas como o chumbo, e deve ser parte de um hábito de prevenção.
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