A Via Parque se consolidou como um importante equipamento urbanístico de Caruaru. E nesta quinta (28), durante a abertura do Rolê REC’n’Play Caruaru, realizado no Porto Digital Caruaru/Armazém da Criatividade, o parque linear foi destacado durante uma roda de conversa que reuniu arquitetos, engenheiros e gestores que participaram da implantação de alguma das etapas do equipamento.
A atividade, intitulada ‘Caminhos urbanos: a experiência de um parque linear em Caruaru-PE’, destacou o desenvolvimento do projeto da Via Parque e os impactos positivos dela na mobilidade urbana da Capital do Agreste. A apresentação também enfatizou a capacidade do equipamento em promover a inclusão social e a qualidade de vida e ligar os bairros periféricos ao centro, através da mobilidade ativa e sustentável.
Vale destacar que a Via Parque mantém espaços permanentes que, somados, levam ainda mais qualidade de vida para a população. Entre eles: academias, anfiteatros e quadras poliesportivas, utilizadas diariamente pela população em um dos 17 bairros de Caruaru que são cortados pelos 7 Km de extensão do equipamento.
Participaram da apresentação: o secretário executivo de Projetos, Matheus Fraga; o assessor de Projetos Especiais, Swami Lima; e as arquitetas Carolline Lira, Maria Mariano e Natália Alves (envolvidas no projeto da Via Parque). Também, os seguintes convidados: Amanda Dilira e Max Motta, da Acabra Produções (que participaram, recentemente, da grafitagem de alguns trechos).
“A Via Parque é um exemplo claro de como a infraestrutura urbana pode ser pensada para beneficiar a mobilidade de pessoas e não apenas de veículos. Transformamos uma antiga linha férrea, antes degradada, esquecida tomada pela insegurança e lixo, em um parque linear com mais de 7 km de extensão, conectando 17 bairros e oferecendo equipamentos públicos que promovem: mobilidade ativa, lazer, segurança, saúde, práticas esportivas e cultura”, observa Matheus Fraga.
Que complementa: “Mais do que uma obra, a Via Parque é um símbolo de reconexão entre pessoas, é um espaço onde a população tem a possibilidade de criar memórias afetivas, geração de renda, melhoria de saúde e bem-estar. E compartilhar essa experiência com a população é essencial, porque é ouvindo os sonhos e as necessidades de quem vive no território, que conseguimos planejar novas intervenções com ainda mais impacto social”.

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